27 setembro 2013

Índice do aluguel sobe 4,4% puxado pela construção civil

AluguelO Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) encerrou setembro com alta acumulada em 12 meses de 4,4%. Medida pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), essa taxa serve de base de cálculo para as renovações de contrato de aluguel entre outros. De agosto para setembro, o índice atingiu 1,5% bem acima da variação apurada em agosto (0,15%). Entre janeiro e setembro, houve elevação de 3,69%.

No período de setembro do ano passado ao igual mês deste ano, o componente que mais influenciou a alta média de preços do IGP-M foi o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) com elevação de 7,99%, puxada, principalmente, pela mão de obra que ficou em média 9,8% mais cara.

Já na virada de agosto para setembro, os três índices que compõem o IGP-M apresentaram avanços e o mais expressivo ocorreu no Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação no setor atacadista. Esse índice teve variação de 2,11% ante 0,14% com destaque para as commodities entre as quais a soja em grão que saiu de uma retração de 3,77% para alta de 10,78%; o minério de ferro (de 2,35% para 3,53%) e o milho em grão que passou de uma queda de 6,93% para uma elevação de 1,31%.

O INCC teve alta de 0,43% ante 0,31% com influência maior dos materiais, equipamentos e serviços (de 0,63% para 0,91%). E o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) indicou aumento médio de 0,27% ante 0,09% com destaque o grupo transportes (de -0,24% para 0,09%). Entre os itens que ajudaram nesse avanço está a tarifa de ônibus urbano (de -0,80% para 0,32%).

Fonte: Exame.com
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26 setembro 2013

Arquitetura Brasileira marca presença em Frankfurt

Projeto conjunto com o Instituto Tomie Ohtake e a revista Monolito, a exposição apresenta os trabalhos de jovens e promissores nomes da arquitetura brasileira: Arquitetos Associados, BCMF Arquitetos, Carla Juaçaba, Corsi Hirano Arquitetos, Jacobsen Arquitetura, Metro, Nitsche Arquitetos Associados, Rizoma Arquitetura e Studio Paralelo. 

O evento tem a organização do Instituto Tomie Ohtake, em parceria com o editor da revista Monolito, Fernando Serapião, que levará uma edição especial do veículo. Com curadoria de Peter Cachola Schmal, Anna Scheuermann e Ricardo Ohtake, a exposição fica no DAM até 12 de janeiro de 2014.

Talentosos arquitetos da nova geração de nove escritórios de São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Porto Alegre – daí o nome da exposição “Nove Novos” – são unânimes em afirmar que esta é uma oportunidade única para levarem parte da arquitetura brasileira para fora do País.

Pedro Nitsche, um dos convidados, diz que participar da exposição é algo inestimável, pois haverá troca de experiências e enriquecimento do diálogo em torno da Arte e Arquitetura, para que as ideias e os pensamentos floresçam. O presidente do escritório paulista Nitsche Arquitetos Associados levará para a Alemanha dois projetos: a Residência, em Iporanga, e o Edifício Comercial João Moura. Ele ressalta que experiências como essa são extremamente positivas e, portanto, um grande estímulo para a arquitetura brasileira.

O escritório paulista Corsi Hirano Arquitetos também estará na “Nove Novos” em Frankfurt, com os projetos do TRT Law Courts Complex e a AV Houses. Daniel Corsi salienta o prestígio e o compromisso envolvidos em acontecimentos desse porte.

“Acreditamos que a responsabilidade social e o desenvolvimento sustentável devam estar sempre presentes em nossos projetos. O reconhecimento e a oportunidade de representar a arquitetura brasileira são fatos muito importantes”, afirma. 

Os projetos Casa ML (Porto Feliz), Museu de Arte do Rio (MAR) e Casa JN habilitaram a participação do escritório carioca Jacobsen Arquitetura – com atuação em São Paulo – a juntar-se aos outros arquitetos convidados.

Os jovens profissionais do escritório mineiro Arquitetos Associados estão ansiosos para ampliar o debate em torno da cultura e da produção arquitetônica brasileira atual. Alexandre Brasil, André Luiz Prado, Carlos Alberto Maciel, Paula Zasnicoff e Bruno Santa Cecília formam a equipe responsável pelos projetos do Centro Educativo Burle Marx, Estúdios Terra e Pavilhão Miguel Rio Branco. 

“A arquitetura latino-americana recente tem provocado grande respeito por parte dos europeus. Há um forte interesse deles em avaliar a arquitetura moderna e os novos rumos da geração mais jovem”, observa Bruno Santa Cecília.

Outro representante das Minas Gerais é o escritório BCMF Arquitetos, responsável pelo projeto de remodelação do Mineirão, pelo Centro Nacional de Tiro Esportivo - PAN 2007 e pelo Projeto Bar Casa Cor. Bruno Campos está animado para participar. 

“Depois de muitos anos de crise no Brasil, com uma produção limitada e pontual, as condições do País parecem estimular e refletir na nova arquitetura local. Expor em Frankfurt é uma excelente oportunidade, porque o evento será um catalisador de intervenções de qualidade, de melhorias na infraestrutura, além de alcançar status internacional e acelerar a regeneração urbana”, avalia. 

O mineiro Rizoma Arquitetura também irá marcar presença em Frankfurt. Responsável pelos projetos Galeria Lygia Pape, Loja Botânica e restaurante Oiticica, o objetivo do escritório na exposição é mostrar que o Brasil está produzindo uma arquitetura jovem e com características próprias.

Luciano Andrades, arquiteto do Studio Paralelo, de Porto Alegre, salienta que iniciativas como a mostra “Nove Novos” são muito importantes, pois possibilitam que o trabalho de escritórios novos e emergentes fique conhecido no cenário nacional e internacional.

Idealizador do prédio CREA, da residência Xangrilá no litoral gaúcho e do MINIMOD, um protótipo de módulo mínimo habitável de 24m², Andrades e seus sócios Rochelle Castro e Silvio Machado estão ansiosos. 

“Em um país com tantos profissionais de alto nível, é uma honra fazer parte desse grupo e estreitar relações com os colegas”, afirma Andrades. 

A participação brasileira em Frankfurt tem a organização dos ministérios da Cultura e das Relações Exteriores, Fundação Biblioteca Nacional (FBN), Fundação Nacional de Artes (Funarte) e Câmara Brasileira do Livro (CBL).

Fonte: Obra24horas
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25 setembro 2013

A inovação sustentável da construção civil

O setor da construção civil vem passando por intensas transformações nos rumos do desenvolvimento sustentável, com a nobre missão de impactar cada vez menos o meio ambiente. Isso porque é um dos setores que mais consome recursos naturais e utiliza energia de forma intensiva. Um conjunto de mudanças está em marcha, com a utilização de fontes de energia alternativa, a adoção de materiais não tóxicos e recicláveis e a oferta de soluções inteligentes para a redução do impacto nas edificações.

As inovações estão na gestão dos resíduos nas obras, na escolha dos materiais com menor impacto ambiental nas construções; na redução do consumo de água e energia. Entre as novidades mais recentes estão as coberturas brancas e reflexivas, com a proposta de reduzir um grau na temperatura da Terra. No interior das edificações, algumas soluções evitam desperdícios e incorporam tecnologias inovadoras no uso de recursos não-renováveis, com as torneiras com fechamento automático e as janelas grandes para aumentar a luminosidade natural.

O cenário brasileiro se volta cada vez mais à reutilização dos resíduos, contando ainda com dispositivos legais para aumento do seu ciclo de vida, tornando-os assim objetos de desejo dos designers mais antenados. Nesta direção, a madeira de demolição se tornou uma forma nobre de expressão e oferecendo um contraste diferente entre o antigo e o contemporâneo.

É por isso que cada vez mais os empreendimentos rumam para as certificações. Entre as mais conhecidas está LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), sistema internacional de orientação ambiental utilizado em 143 países. Criado em 1993 nos EUA, é composto por benefícios econômicos, sociais, e ambientais. A inovação sustentável já é uma realidade, que impõe seus desafios a um perfil profissional mais atento às necessidades do planeta. A atualização profissional nestes novos padrões é capaz de definir o sucesso de uma empresa, colocando-a em posição de liderança e garantindo sua perenidade no mercado.

O cenário brasileiro se volta cada vez mais à reutilização dos resíduos, contando ainda com dispositivos legais para aumento do seu ciclo de vida, tornando-os assim objetos de desejo dos designers mais antenados. Nesta direção, a madeira de demolição se tornou uma forma nobre de expressão e oferecendo um contraste diferente entre o antigo e o contemporâneo.

É por isso que cada vez mais os empreendimentos rumam para as certificações. Entre as mais conhecidas está LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), sistema internacional de orientação ambiental utilizado em 143 países. Criado em 1993 nos EUA, é composto por benefícios econômicos, sociais, e ambientais. A inovação sustentável já é uma realidade, que impõe seus desafios a um perfil profissional mais atento às necessidades do planeta. A atualização profissional nestes novos padrões é capaz de definir o sucesso de uma empresa, colocando-a em posição de liderança e garantindo sua perenidade no mercado.

Fonte: O Sol Diário
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23 setembro 2013

Pedreiro com especialização tem salário de até R$ 4 mil

A imagem do homem de roupa suja, com carrinho de cimento em mãos, de frente para uma parede de tijolos deixou de representar os profissionais da construção há algum tempo. Com as novas tecnologias e normas de segurança, este profissional teve que se especializar e se adaptar aos novos padrões e em um mercado cada vez mais disputado, um pedreiro especializado pode ganhar até R$ 4 mil ao mês, com horas extras.

“Antigamente, a profissão era muito amadora, vinha de pai para filho, cheio de vícios. Agora, as construtoras estão em busca de eficiência, serviços mais rápidos e funcionais, para evitar o retrabalho”, conta o proprietário do Instituto da Construção, escola especializada em qualificação profissional, Helder Leite.

Segundo Leite, foi por causa desta necessidade de eficiência que a profissão foi se ramificando. Quanto mais especializado o profissional, maior o rendimento.

O piso salarial de um pedreiro ou de um carpinteiro, por exemplo, é de R$ 1.055,13, de acordo com a convenção coletiva dos trabalhadores da construção civil deste ano. Já o piso do profissional especialista na instalação de esquadrias ou em fachadas é de R$ 1.287,13, valor 21,9% maior. Se a comparação for com o rendimento de um pedreiro refratário, que tem piso de R$ 1.799, a diferença salta para 70,5%.

“Em qualquer profissão, uma pessoa capacitada é melhor que uma sem capacitação. Mas, no caso da construção civil, estes profissionais são muito procurados e existem em pouco número, o que faz com que os rendimentos sejam ainda maiores”, diz o vice-presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Amazonas (Sinduscon/AM), Frank Souza. De acordo com o empresário, os profissionais de acabamento e aplicação de cerâmica interna e externa estão entre os mais requisitados.

A coordenadora de Educação do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Demóstenes Travessa (Senai), Maria do Carmo Teixeira, observa, ainda, que atualmente existem especialidades que exigem mais conhecimento técnico do que força. Este é o caso do jatista, profissional responsável pela aplicação de concreto sobre as paredes. Este serviço era feito manualmente, com a ajuda de uma espátula de pedreiro. Hoje, o processo é realizado com a ajuda de um jato aplicador. “Esse tipo de especialização dá um retorno muito positivo e se ele tiver isso, vai fazer diferença no mercado”, afirma.

Hora extra

Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Construção Civil, Cícero Custódio, a maioria dos trabalhadores do setor consegue dobrar o rendimento do piso, com a ajuda das horas extras. 
“O momento é bom para a construção”, afirma.

Instituições oferecem qualificação

O Senai e o Instituto da Construção são algumas das instituições que oferecem cursos de especialização no Amazonas.

No Instituto da Construção, há cursos para assentador, azulejista, pintor, eletricista, hidráulico, mestre de obras entre outras especialidades. Os cursos duram de quatro a 15 meses, com mensalidades de R$ 120 a R$ 180.

No Senai, profissionais que já atuam na área podem fazer uma especialização em tecnologias de construção a seco, assentamento de cerâmica ou em trabalho em altura. Há também a qualificação para quem está começando, como eletricista, pedreiro, pintor entre outras.

“Temos alunos de diversos tipos e grau de instrução, mas todos recebem noções de segurança no trabalho, o que é uma coisa importante para as empresas hoje em dia, e em empreendedorismo, pois ele não precisa estar em uma empresa para exercer a profissão”, conta a coordenadora Maria do Carmo.

Fonte: D24am
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Cai ritmo de alta nos preços da construção civil

À exceção de São Paulo, onde o custo da construção civil passou de 0,33% em abril para 1,77% neste mês, em todas as demais capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) houve queda no no ritmo de alta dos preços.

O Índice Nacional de Custo da Construção – Mensal (INCC-M) passou de 1,17% para 0,93%, segundo o levantamento do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre-FGV). No segmento materiais, equipamentos e serviços, o índice passou de 0,65% para 0,48%.

Os serviços de pedreiros e de outros profissionais continuam representando os gastos mais mais altos do setor (1,41%), ainda que abaixo do nível de abril (1,73%). Em São Paulo, a taxa foi bem maior, 2,93%, e em Porto Alegre, 0,99%. A pesquisa mostra a média da varação dos preços apurados entre os dias 21 de abril e 20 de maio.

O índice perdeu força nas seguintes localidades: Salvador (de 3,42% para 0,08%); Brasília (de 0,51% para 0,12%); Belo Horizonte (de 0,31% para 0,15%); Recife (de 0,51% para 0,28%); Rio de Janeiro (de 4,65% para 0,33%) e Porto Alegre (de 1,36% para 0,69%).

Fonte: Revista Voto
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Nível de atividade da construção diminui em agosto, diz CNI

O nível de atividade da construção civil diminuiu em agosto, de acordo com a Sondagem da Indústria da Construção Civil divulgada nesta quinta-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O indicador relativo à atividade no setor foi de 47 pontos em agosto. Na pesquisa, os resultados variam de zero a cem pontos, sendo que resultados abaixo dos 50 pontos indicam retração da atividade em relação ao mês anterior.

Apesar de abaixo dos 50 pontos, a atividade caiu menos do que em julho, quando esse índice foi de 46,5 pontos. Em agosto de 2012, o indicador foi de 48,1 pontos.

Esse desempenho se reflete no número de empregados, cujo indicador passou de 45,6 pontos em julho para 46,3 pontos em agosto, o que também aponta uma retração menor em agosto do que em julho.

Assim, o setor continua com um nível de atividade menor do que o usual para o mês. Esse indicador foi de 43,5 pontos em agosto. O índice diminuiu a distância em relação à linha divisória dos 50 pontos, já que em julho, e stava em 42,8 pontos. Já em agosto de 2012, ele foi de 46,4 pontos.

Já a Utilização da Capacidade de Operação (UCO) recuou um ponto percentual e fechou agosto em 69%, ante 70% no mês anterior.

A Sondagem Indústria da Construção foi realizada entre 2 e 12 de setembro com 513 empresas.

Fonte: Valor Econômico

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18 setembro 2013

Melhoram as expectativas dos empresários da construção civil

Melhoraram as previsões dos empresários da construção civil em relação ao desempenho das empresas nos próximos meses, segundo sondagem divulgada hoje (17) pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil de São Paulo. O índice de confiança subiu 1,7%, em agosto, na comparação com o levantamento anterior, que é feito trimestralmente. Nos últimos 12 meses, o índice registra queda de 2,3%.

As expectativas dos empresários pioraram em relação à condução da política econômica e sobre o crescimento econômico. Caiu também a confiança de que a inflação irá se reduzir daqui para a frente. Sobre a evolução de custos, entretanto, houve melhora de 9% nas expectativas sobre o trimestre anterior e 0,4% nos últimos 12 meses. Em relação às dificuldades financeiras, o índice subiu 2,5% no trimestre e 5,9% no ano.

Fonte: Agência Brasil de Comunicação
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