Para o engenheiro Pedro Paulo Skrobot, portas automáticas são uma solução prática de acessibilidade. “Existe algo mais acessível que uma porta que se abre à simples aproximação de quem quer entrar?”, diz ele, que é proprietário da Prime Portas Automáticas, em Curitiba/PR. Skrobot explica que as portas automáticas podem não apenas garantir a acessibilidade, mas a segurança, com sistemas de biometria, controle remoto, interfone e outros, e o controle de temperatura, som e tráfego, que não é prejudicado pela facilidade de entrada e saída. As portas deslizantes, com o mínimo de 80 cm de vão livre, são ideais.
Projetar para Todos
Segundo o Censo 2010 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), aproximadamente 24% da população brasileira têm algum tipo de deficiência. Um número consideravelmente alto e que deve ser levado em consideração no momento de projetar espaços. Em dezembro de 2004, o Decreto Federal 5.296, regulamentou as Leis n° 10.048, de 8 de novembro de 2000, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelecem normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade.
Entretanto, Pedro Paulo Skrobot acredita que essa promoção deve ir além da lei e ir ao encontro dos anseios das pessoas, garantindo cada vez mais dignidade. Uma porta automática pode atender ao conceito Projetar para Todos que, explica o engenheiro, é a concepção de espaços, artefatos e produtos atendendo simultaneamente todas as pessoas com diferentes características antropométricas e sensoriais, de forma autônoma, segura e confortável, constituindo-se nos elementos ou soluções que compõem a acessibilidade.
Fonte: Obra24horas