27 junho 2013

Portas automáticas acrescentam acessibilidade em edificações

Abrir e fechar uma porta pode não ser um ato tão simples para um idoso, um cadeirante ou mesmo uma gestante ou alguém empurrando um carrinho de bebê, por exemplo. Qualquer pessoa que tenha alguma deficiência de mobilidade permanente ou temporária pode ter problemas com o peso da porta, a movimentação da maçaneta ou se atrapalhar com algo que esteja lhe ocupando as mãos. São situações muito comuns, mas que, nesses casos, se tornam obstáculos à autonomia e até à segurança.
Para o engenheiro Pedro Paulo Skrobot, portas automáticas são uma solução prática de acessibilidade. “Existe algo mais acessível que uma porta que se abre à simples aproximação de quem quer entrar?”, diz ele, que é proprietário da Prime Portas Automáticas, em Curitiba/PR. Skrobot explica que as portas automáticas podem não apenas garantir a acessibilidade, mas a segurança, com sistemas de biometria, controle remoto, interfone e outros, e o controle de temperatura, som e tráfego, que não é prejudicado pela facilidade de entrada e saída. As portas deslizantes, com o mínimo de 80 cm de vão livre, são ideais.

Projetar para Todos

Segundo o Censo 2010 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), aproximadamente 24% da população brasileira têm algum tipo de deficiência. Um número consideravelmente alto e que deve ser levado em consideração no momento de projetar espaços. Em dezembro de 2004, o Decreto Federal 5.296, regulamentou as Leis n° 10.048, de 8 de novembro de 2000, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelecem normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade.

Entretanto, Pedro Paulo Skrobot acredita que essa promoção deve ir além da lei e ir ao encontro dos anseios das pessoas, garantindo cada vez mais dignidade. Uma porta automática pode atender ao conceito Projetar para Todos que, explica o engenheiro, é a concepção de espaços, artefatos e produtos atendendo simultaneamente todas as pessoas com diferentes características antropométricas e sensoriais, de forma autônoma, segura e confortável, constituindo-se nos elementos ou soluções que compõem a acessibilidade.

Fonte: Obra24horas