No período de setembro do ano passado ao igual mês deste ano, o componente que mais influenciou a alta média de preços do IGP-M foi o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) com elevação de 7,99%, puxada, principalmente, pela mão de obra que ficou em média 9,8% mais cara.
Já na virada de agosto para setembro, os três índices que compõem o IGP-M apresentaram avanços e o mais expressivo ocorreu no Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação no setor atacadista. Esse índice teve variação de 2,11% ante 0,14% com destaque para as commodities entre as quais a soja em grão que saiu de uma retração de 3,77% para alta de 10,78%; o minério de ferro (de 2,35% para 3,53%) e o milho em grão que passou de uma queda de 6,93% para uma elevação de 1,31%.
O INCC teve alta de 0,43% ante 0,31% com influência maior dos materiais, equipamentos e serviços (de 0,63% para 0,91%). E o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) indicou aumento médio de 0,27% ante 0,09% com destaque o grupo transportes (de -0,24% para 0,09%). Entre os itens que ajudaram nesse avanço está a tarifa de ônibus urbano (de -0,80% para 0,32%).
Fonte: Exame.com